segunda-feira, 11 de julho de 2011

RAP DA SAÚDE RECEBE PRÊMIO PRÓ-EQUIDADE EM SAÚDE

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RAP DA SAÚDE RECEBE PRÊMIO PRÓ-EQUIDADE EM SAÚDE: "

A Rede de Adolescentes Promotores da Saúde, o Rap da Saúde, foi contemplada em junho de 2011 com o Prêmio Pró-Equidade em Saúde, oferecido pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), o Centro de Estudos de Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz) e o Ministério da Saúde. O concurso recebeu 76 experiências pa


O Rap da Saúde é uma parceria da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SMSDC-RJ), do Centro de Promoção da Saúde (Cedaps) e da Plataforma de Centros Urbanos do Unicef e aposta no protagonismo juvenil como estratégia para a promoção da saúde e da cidadania no Rio de Janeiro.


Assista ao vídeo Mundo Jovem, produzido pelo Rap da Saúde, e conheça a rotina dos jovens promotores da saúde:



A idealizadora do projeto, a médica Viviane Manso Castello Branco, coordenadora de Políticas e Ações Intersetoriais da Superintendência de Promoção da Saúde da SMSDC-RJ, sintetiza a filosofia da iniciativa: “O Rap da Saúde parte do reconhecimento de que o investimento em adolescentes e jovens e a valorização das suas potencialidades, da criatividade e do dinamismo são elementos chave para a promoção da saúde e do desenvolvimento”. Também integram a iniciativa Luiza Maria Figueira Cromack, Maria Teresa de Castro Lima Pereira, Dilma Cupti de Medeiros, Márcia Torres, Ana Beloni, Livia Rodrigues, Katia Edmundo, Nilza Rogéria Nunes,Fransérgio Goulart, Elias Pires Pimenta Siomeão, Eliane Gomes, Jaqueline Andrade e Luciana Barreto Phebo.


Os adolescentes que participam da iniciativa são capacitados para se tornarem promotores de saúde e recebem treinamento em temas de saúde e cidadania, metodologias participativas, desenvolvimento emocional, mapeamento comunitário e técnicas de comunicação. Os jovens promotores de saúde são acompanhados por uma equipe de dinamizadores (jovens mais experientes) e de profissionais. Juntos, o grupo desenvolve diversas atividades em unidades de saúde, escolas e nas comunidades, como feiras de saúde, esquetes teatrais, exibição de vídeos, entre outras.


Neste contexto, um espaço de promoção da saúde merece destaque: o Adolescentro. Hoje, com duas unidades – o Adolescentro Paulo Freire, em São Conrado; e o Adolescentro Augusto Boal, na Maré – o espaço funciona como uma âncora do Rap da Saúde, uma oportunidade para socialização dos jovens e o desenvolvimento de atividades de promoção da saúde e da cidadania.


Para Viviane, a iniciativa é estratégica em uma cidade como o Rio de Janeiro, que oferece muitas oportunidades e, ao mesmo tempo, revela grandes disparidades. “As comunidades populares são territórios que apresentam inúmeros fatores negativos que concorrem para maior vulnerabilidade dos seus residentes frente a diferentes agravos a saúde. Essas iniquidades se expressam de forma mais contundente nas taxas de homicídio de adolescentes e jovens, sobretudo entre os rapazes negros. Violência, preconceitos, machismo, imediatismo e falta de perspectivas são fatores que contribuem para a manutenção deste quadro e que devem ser enfrentados pelas ações de promoção da saúde e da cidadania”, avalia a médica.


Desenvolvido desde 2007, o Rap da Saúde já coleciona algumas vitórias diante deste cenário desafiador. Viviane observa que os resultados vão desde o fortalecimento da autoestima dos jovens até o fomento de debates sobre temas complexos como preconceito racial e homofobia, a produção de vídeos em linguagem própria dos adolescentes e a maior integração das atividades com as políticas públicas desenvolvidas no território. “O Rap da Saúde amplia as ações de promoção da saúde e da cidadania, aproximando dos serviços de saúde adolescentes, jovens e famílias em situação de maior vulnerabilidade”, Viviane conclui.


Conheça as experiências contempladas pelo Prêmio Pró-Equidade em Saúde:


:: Assaré/CE: “Mãe valoriza a Vida: Estratégia de redução da mortalidade infantil a partir da ação intersetorial da Prefeitura, Secretaria de Ação Social e Secretaria da saúde de Assaré de 2009 a 2010”


:: Belo Horizonte: “A construção da equidade em saúde junto à pop. das áreas de risco elevada e muito elevada: a experiência do Prog. BH Cidadania em BH (2002-2011)


:: Porto Feliz/SP: “O Programa de reforço e qualificação alimentar- PROQUALI- como ferramenta de enfrentamento dos determinantes sociais do município de Porto Feliz/SP”


:: Porto Alegre/RS: “O Mapa de Porto Alegre e a Tuberculose: Distribuição Espacial e Determinantes Sociais”


:: Rio de Janeiro/RJ: “Rede de Adolescentes Promotores da Saúde – RAP da Saúde”


>> Saiba mais sobre o Rap da Saúde


>> Leia o boletim Rap Informa – edição de dezembro de 2010


>> Leia o boletim Rap Informa – edição de maio de 2010


>> Leia o boletim Rap Informa – edição de fevereiro de 2009



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