quarta-feira, 16 de maio de 2012

FIQUE SABENDO - Afeto, aleitamento materno e ambiente calmo garantem pleno desenvolvimento de bebês

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Afeto, aleitamento materno e ambiente calmo garantem pleno desenvolvimento de bebês:

Foto: Annie Engel/cultura/Corbis
Com quase 40 anos de experiência no atendimento pediátrico, o médico Ronaldo Lerch, do Hospital da Criança Conceição, vinculado ao Ministério da Saúde, destaca a importância dos dois primeiros anos de vida para o perfeito desenvolvimento, físico e neurológico de uma criança.
“O mais importante é o contato da criança com a mãe, principalmente, e com o pai, quando a relação de afeto que se estabelece. Como complementares ao bom desenvolvimento, aponto o aleitamento materno e o ambiente em que a criança vive”, explica o médico, que é chefe do Ambulatório de Pediatria.
Segundo Ronaldo Lerch, o período de amamentação é de extrema importância para as crianças. “O aleitamento materno é fundamental nos seis primeiros meses. Infelizmente, nem todas as mães conseguem amamentar por mais tempo, por conta dos compromissos profissionais. Se as mães puderem amamentar até um ano, um ano e meio, como pediatra, acho ótimo”, analisa.
Na visão do médico, o ambiente em que o bebê vive deve ser de carinho, conforto e tranquilidade. “As crianças devem viver em locais calmos, mesmo antes de nascerem, ainda no período da gestação. Os lugares devem ser livres de poluição e do cigarro, por exemplo. Hoje, está comprovado que locais em que há fumantes prejudicam o desenvolvimento da criança”.
Ronaldo Lerch também destaca a importância das vacinas. “Hoje, temos um calendário vasto de vacinação, com algumas doenças erradicadas. É fundamental seguir esse calendário, como está na carteirinha”, informa, para em seguida avaliar quais são os problemas mais comuns. “O Brasil é um país continental, com vários climas e temperaturas. No Rio Grande do Sul, onde está localizado o Hospital da Criança Conceição, nessa época do ano, 70% dos atendimentos são de problemas respiratórios. Em alguns outros estados, a diarreia é mais preocupante”.
O médico esclarece quais são os cuidados a serem tomados para impedir as crises respiratórias. “É necessário agasalhar a criança, fazer com que ela esteja sempre em ambientes arejados, evitar aglomerações e a troca brusca de temperatura, como sair de um local extremamente refrigerado e chegar à rua com 40 graus. A criança gosta de seu ambiente em casa e nos primeiros meses é importante que ela fique mais nele, na companhia dos familiares. Quando há aglomeração, aumenta o risco de que uma doença seja transmitida para a criança”.
Brasil Carinhoso - O Ministério da Saúde incluirá, a partir de 4 de junho, no programa Saúde Não Tem Preço, medicamentos para asma de forma totalmente gratuita à população. A expectativa do ministério é que a inclusão dos medicamentos tenha impacto positivo especialmente na saúde infantil. A asma está entre as principais causas de internação entre crianças de até seis anos. Em 2011, do total de 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da doença, 77,1 mil foram crianças de 0 a 6 anos. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença.
Para combater a anemia nutricional infantil, o Ministério da Saúde também vai ampliar seu programa de distribuição de suplementos nutricionais. A iniciativa prevê a garantia de acesso ao sulfato ferroso em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do país para crianças de seis a 18 meses. Com essas medidas, o Ministério da Saúde pretende reduzir os casos de anemia na primeira infância em 10% e a deficiência de Vitamina A em 5% ao ano.
Fonte: Marcos Moura/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

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