segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Maternidade: Saiba como deve ser feita a higienização de bebês

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Maternidade: Saiba como deve ser feita a higienização de bebês:

Fonte: Radius Images/Corbis
Momento cheio de tensão para os pais de primeira viagem, o primeiro banho do bebê longe da maternidade pode ser feito logo que ele chega em casa. “Antigamente era indicado esperar alguns dias para o primeiro banho, pois os pediatras recomendavam a higiene a seco até a queda do coto umbilical. Hoje sabemos que para ajudar o processo de cicatrização é importante manter a área do umbigo limpa e seca”, observa o pediatra do Hospital Fêmina (RS), vinculado ao Ministério da Saúde, Manoel Antônio da Silva Ribeiro.
É importante organizar todo o material antes do banho, pois o acesso fácil e rápido ao material e vestuário previne que o recém-nascido fique despido mais tempo do que o necessário. Existem algumas recomendações importantes sobre a temperatura e quantidade de água na banheira. De acordo com o pediatra, a água deve se ajustar à temperatura da cidade e estação do ano, mas varia em torno de 36 graus. “A dica é colocar o dorso da mão e sentir se a temperatura da água está morna”, sugere Manoel Ribeiro. E não é preciso encher demais a banheira, o ideal é que tenha água suficiente para cobrir metade do bebê quando ele estiver dentro. A temperatura do local do banho deve estar entre 24ºC e 26ºC e não deve ter correntes de ar.
“Os sabonetes mais indicados são os neutros à base de glicerina, que não sejam coloridos porque corantes e conservantes podem afetar a pele delicada do bebê. Os xampus vendidos especificamente para eles não ardem os olhos e também podem ser usados”, explica o médico. “Não existe um horário definido para o banho, mas o mais aconselhável é ser no final da tarde porque o bebê sempre relaxa após o banho, então é melhor para dormir. Banho, além de tirar o suor, deixa o bebê mais calmo, em ambientes mais quentes podem tomar mais de um banho por dia”, explica. É importante lembrar-se de enxugar bem todas as dobrinhas, o umbigo e o ouvido.
Manoel Ribeiro observa que não é preciso dar banho no bebê a cada troca de fralda no caso de xixi. Para diminuir o risco de assaduras, o melhor é em cada troca limpar bem a região com fralda limpa e água morna, secando bem após essa higienização, além de nunca deixar o bebê com a fralda suja por muito tempo. “No caso de cocô, o ideal é lavar o bumbum, apenas com água, sem o uso de sabonetes. O sabonete em excesso, mesmo sendo neutro, retira a camada de proteção da pele, propiciando a assadura. E se tiver muito sujo, o mais prático é dar um banho”, aconselha o pediatra. “É muito comum as mães usarem lenços umedecidos na hora da troca da fralda. Mas eles possuem substâncias químicas que podem destruir as barreiras de proteção naturais da pele e em alguns bebês, causar reações alérgicas. Por isto não é recomendável”, acrescenta.
Segundo o pediatra do Hospital Fêmina, com o nascimento dos primeiros dentes do bebê, por volta dos seis meses, a limpeza da boca deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água limpa para remover os resíduos, de preferencia após cada refeição e antes de dormir. “A higiene dever ser realizada com uma escova dental infantil extra-macia e com um creme dental sem flúor, somente a partir do nascimento dos primeiros molares, por volta dos 18 meses. O creme dental fluoretado só deverá ser utilizado a partir dos 2 ou 3 anos de idade, quando a criança souber cuspir, para evitar que a criança engula flúor”, ensina o médico.
Sobre o uso de filtro solares nos pequenos, o médico lembra que bebê de até três meses não deve ser exposto ao sol por mais de 15 minutos, e apenas horário de 10h até 16h. “Antes desta faixa etária, deve-se evitar a exposição prolongada ao sol e usar métodos de barreira físicos, como chapéu e guarda-sol”, completa. Já para hidratar a pele delicada dos bebês, Manoel Ribeiro recomenda, se for o caso, aumentar a ingestão de líquidos. “Não há melhor hidratante que a água. Ele está presente no leite materno, o que é o suficiente”.
Fonte: Ana Paula Ferraz/ Comunicação Interna do Ministério da Saúde

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