quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Obesidade infantil no Brasil e no mundo

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Obesidade infantil no Brasil e no mundo:
Trinta e três por cento das crianças brasileiras pesam mais do que o ideal. E quatro de cada cinco delas deverão manter-se nessa condição até o fim da vida que, possivelmente, será mais curta que a de seus pais. Assisti super sensibilizada ao documentário Muito além do Peso no final de semana. O vídeo levanta a discussão sobre a obesidade infantil no Brasil e no mundo. Mais que um debate, a obesidade infantil é uma realidade.
O vídeo, da diretora e roteirista brasileira Estela Renner, mostra crianças com doenças de adulto, fato nunca registrado na história da raça humana. Problemas de coração, respiração, depressão e diabetes tipo 2 afetam a rotina dos pequenos. E todos eles têm base na obesidade. E ela, por sua vez, tem como principais causas a alta e precoce ingestão de açúcar; a piora dos hábitos alimentares; a quase nenhuma informação dos pais; e o bombardeio de propagandas, entre outros fatores.
Mas de quem é a culpa? Precisamos parar de culpar a indústria alimentícia, assim como a publicidade. É hora de assumir a responsabilidade na compra, escolha e na apresentação dos alimentos às crianças (e não, não tenho filhos). Esta postura, de deixar a cargo de terceiros, nos transforma em vítimas e não em seres pensantes capazes de se informar e escolher o que é melhor. Por isso, não acredito em leis proibitivas, mas na educação dos adultos, que são os detentores do poder aquisitivo (embora eu tenho a sensação, muitas vezes, que eles se tornaram reféns das vontades dos próprios filhos. Talvez pela falta de conhecimento). Se há algo que o governo possa fazer é disseminar a informação. O resto é por nossa conta e risco.
Toda junkie food foi feita para as crianças. De nada adianta falar, pois quando a criança entra em contato com um produto alimentício – carregado de gordura saturada e açúcar – todos os receptores neuroendócrinos gritam. Esse alimento provoca uma sensação que nenhum alimento de verdade consegue proporcionar. Por isso, são mais viciantes. Mas elas não tem o discernimento da decisão. Esse poder cabe somente aos pais. Afinal, quem contou pra criança que aquilo ali é comestível? E, mais, quem colocou o produto no carrinho do supermercado e deixou disponível a qualquer sinal de birra. Sou do tempo em que “criança não tinha vontade”.
Queridos pais, desliguem a TV e convidem seus filhos para cozinhar. Escolha lanches saudáveis, atraentes, gostosos e junte a família em um piquenique no parque. Invente lancheiras saborosas para a escola. Nem Jamie Oliver conseguiu convencer um grupo de crianças que um nugget é nocivo, mesmo mostrando para eles como ele é sofrivelmente feito. Você só vai convencê-los ensinando-os a comer alimentos gostosos. E esses são os saudáveis, mesmo que a criança não entenda. Coma comida com eles. O #projetoveraopravidatoda começa  no berço.
Beijos, Carol!





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