Estamos numa fase familiar em que pequenos acidentes andam nos rondando. O filho mais velho está ganhando mais autonomia, quer (e precisa) fazer mais coisas sozinho e junto das muitas iniciativas de ajudar, especialmente na cozinha, pequenos sustos acontecem (ou quase!) e precisam ser cuidados. Dedinhos ralados, um pequeno corte com a faca, um copo quebrado. Mas, pior que os acidentes da cozinha são as seqüelas de um super-herói. Sim, porque na ânsia de correr mais rápido que o Flecha, voar mais que o Peter ou Superman e escalar o batente da porta melhor que o Homem Aranha, bom, nem preciso explicar… E o caçula? Rumo aos primeiros passos sem apoio das mãos, temos um perseguidor de irmão e de Lego (a paixão familiar), traduzido como um bebê roxinho em sua maratona de levanta, cai, chora, levanta! Aliás, nesta fase, atenção redobrada às tomadas, cabos e fios de luz, telefone e carregadores de dispositivos eletrônicos. A tomada tem “cara de porquinho” e os eletrônicos, muitas vezes, “gosto de pirulito”
São estágios da vida dos pequenos que nos orgulham e trazem alegria, mesmo com lágrimas e preocupações. E para que as mães possam curtir estes momentos com mais liberdade, certos cuidados valem ser reforçados, mas sem “neura”…
Se a criança acidentalmente engolir alguma peça de brinquedo, papel ou utensílio doméstico, mas não apresentar tosse nem dificuldades respiratórias, provavelmente significará que o objeto foi parar no trato digestivo e, na maior parte dos casos, ele sairá pelas fezes. *Porém, se for um material tóxico ou um medicamento, ligue imediatamente para o pediatra e, na seqüência, leve-a ao pronto-socorro.
“A chance de engolir algo pequeno é total. Tampas de caneta, blocos de montar, moedas ou até mesmo pequenos pedaços de giz são coisas que você não quer que vão parar no estômago do seu pequeno. Mas engolir nem é a pior parte – os objetos geralmente acabam eliminados nas fezes. O problema maior é se um desses itens cair no trato respiratório do bebê. Eles podem prejudicar a respiração e será preciso uma cirurgia para retirá-los. No caso de brinquedos, é importante escolher aqueles adequados para a faixa etária do seu filho.
Caso uma peça diminuta vá parar nas vias respiratórias, você logo perceberá. É comum a criança ter acesso de tosse. Essa situação requer ajuda médica. Se a criança já estiver com uma dificuldade respiratória evidente, ligue para o serviço de emergência e peça para ser orientada pelo telefone – há algumas manobras que podem reverter o problema”.(Fonte: Revista Crescer)
Agora, como ficam cortes, picadas e arranhões?
Se sua criança cortar-se, lave com água e sabão, esperando o sangramento diminuir para que você possa observar a extensão do machucado. No caso da boquinha, lave apenas com água e/ou limpe com um algodão umedecido na água. Caso o sangramento persista e você perceba que o corte foi profundo, é ideal procurar um pronto socorro para a higienização e sutura adequadas. Saiba, caso seu filho nunca tenha levado “pontos”, que a tranqüilidade e ternura dos pais é meio caminho andado para “pontos sem trauma”. A maior parte dos pequenos já se assusta com o sangue e a visita ao hospital, enfermeiros e anestesia, por isso o ideal seria ter responsáveis com sorrisos no rosto, palavras de otimismo e gestos de confiança.
Picadas devem ser bem observadas. No caso de suspeita de aranhas ou escorpiões, especialmente em certas regiões do país, corra para os centros médicos e relate todo o contexto. O ideal, inclusive, é apanhar o predador e levá-lo junto. Já picadas de pernilongos, muriçocas, abelhas e vespas tem outros cuidados. Em tempos de dengue, vale proteger a casa e a pele das crianças com repelentes adequados a cada idade (e certificados). Dum modo geral, em reação a picadas, muitas pessoas são alérgicas e fazem bolinhas vermelhas com muito prurido. Pomadas anti-alérgicas são boas aliadas. Para vespas e abelhas, uma compressa de algodão com fumo e álcool pode ser um bom remédio caseiro, pois alivia o inchaço e ardor, mas no caso de várias picadas simultâneas, busque apoio médico. A maior parte das pessoas não conhece a extensão de suas alergias, especialmente em crianças.
Arranhões e raladinhos são o charme de uma criança feliz e ativa, por isso não precisam de drama. Mamãe pode lavar o joelho, a palma da mão ou o queixo, por exemplo, utilizar um anti-séptico e, com palavras de confiança e, talvez, muitos beijinhos tudo estará curado. O equilíbrio aí vem da serenidade da mãe e dengo da criança.
Boa sorte!
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