ImprensaPainel de Acompanhamento da Dengue é a nova ferramenta no combate à doença |
Qua, 16 de Março de 2011 19:06 |
A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec) acaba de adotar uma nova ferramenta para agilizar a tomada de decisões para minimizar os riscos de epidemia de dengue no Estado, o Painel de Acompanhamento da Dengue. O sistema disponibiliza informações como o número de casos notificados, taxa de incidência da doença, óbitos confirmados, circulação vetorial e o tipo viral em cada município. Os dados são colhidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e também dos registros de atendimentos realizados pelas UPAs 24h em todo Estado. O método utilizado para recolher as informações é o Business Intelligence (BI). Essa é primeira vez que o Governo do Estado do Rio usa um sistema de inteligência como esse para aprimorar a gestão. Esta e outras medidas adotadas pela Sesdec no combate à dengue foram anunciadas nesta quarta-feira, 16 de março, pela subsecretária de Vigilância em Saúde, Hellen Miyamoto, durante a reunião do Grupo de Trabalho da Dengue, feita semanalmente no Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC). - O painel ficará exposto 24 horas por dia em um telão no DGDEC, que reúne todos os gestores da Sesdec envolvidos em tomada de decisões relacionadas à dengue. Com base nestes dados, atualizados de forma rápida e precisa, serão feitas mobilizações nos municípios que sinalizarem algum tipo de aumento no número de notificações – explicou a subsecretária de Vigilância em Saúde, Hellen Miyamoto. Em apoio aos municípios, a Sesdec adota ações de combate à dengue em duas frentes: a de assistência ao paciente e de mobilização social. Na área de assistência, foram criados Centros de Referência para Atendimento da Dengue. As unidades são climatizadas e lá os pacientes com sintomas da doença passam por consulta e, se necessário, recebem hidratação venosa. Também estão sendo capacitados técnicos que atuam no controle do vetor, além de médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, no momento em que eles estão atendendo os pacientes. - O Estado e os municípios trabalham de forma estratégica oferecendo a assistência necessária aos pacientes, mas a participação da população no sentindo de evitar a proliferação dos focos do mosquito da dengue é imprescindível para a diminuição no número de pessoas contaminadas, uma vez que grande parte do foco do Aedes aegypti localiza-se nas casas – explicou a subsecretária. Além dessas ações, militares do Corpo de Bombeiros e agentes da saúde devem realizar cinco milhões de visitas a prédios públicos e residências, em busca de focos do mosquito, em 26 municípios. Há também o projeto Rio Contra Dengue nas UPPs, iniciado em 29/12, que já capacitou cerca de 700 crianças e adolescentes moradoras de comunidades no combate aos focos do mosquito da dengue. Há também o Projeto Rio Contra Dengue nas Escolas, que começou em abril de 2010 e passou por 46 escolas, chegando a 3.389 alunos multiplicadores. Para 2011, a previsão é atender 200 escolas da rede estadual, municipal e privada, formando 20 mil multiplicadores, até o final do ano. |
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