quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ações da Saúde ajudam a reduzir mortalidade infantil

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Ações da Saúde ajudam a reduzir mortalidade infantil:
No dia 12 de outubro, comemora-se o Dia das Crianças e nada melhor para aproveitar este momento do que reforçar os cuidados de saúde dos pequenos. O Ministério da Saúde, por meio da área técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, desenvolve várias ações de promoção à saúde, prevenção de agravos e de assistência à criança com o objetivo de elevar, cada vez mais, os índices de redução da mortalidade propostas nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). Isso porque, o Brasil já superou a meta do milênio de 2015, sendo um dos cinco países que conseguiram atingir a redução da mortalidade quatro anos antes do previsto.
Segundo a coordenadora substituta da área técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno, Tatiana Coimbra, toda ação desenvolvida para as crianças até os dois anos de idade está inserida na estratégia Rede Cegonha. “Quando falamos dos cuidados da gestante desde o momento do pré-natal, do nascimento do bebê, até os dois anos estamos pensando na questão da mortalidade infantil. Orientações adequadas dos profissionais de saúde às mães e a amamentação são medidas essenciais para contribuir, ainda mais, na redução das taxas”, afirma Tatiana Coimbra.

Foto: Corbis Images
Há evidências de que o aleitamento materno é a estratégia isolada de maior impacto na  mortalidade na infância, com capacidade de reduzir em 13% as mortes de crianças menores de cinco anos por causas preveníveis em todo o mundo. Só na última década, o Brasil reduziu a taxa em 47%, graças a um conjunto de políticas públicas voltadas para a família, a gestante e a criança, como por exemplo, o Programa de Qualificação das Maternidades, realizado na Amazônia Legal e no Nordeste e que inspirou a Rede Cegonha. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Unicef, em torno de seis milhões de vidas de crianças estão sendo salvas a cada ano por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva.
“O País está em destaque por ter conseguido diminuir a mortalidade infantil. Além da Política Nacional de Amamentação, temos também o Programa Nacional de Imunização, a expansão da estratégia Saúde da Família e a ação Brasil Carinhoso que trabalham em conjunto. Esperamos que nos próximos anos com todas estas ações integradas consigamos levar a taxa de mortalidade infantil a um dígito. Este é o nosso maior desafio”, ressalta Tatiana.
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou no último dia 20 de setembro, em Brasília, o “Compromisso com a sobrevivência infantil: uma promessa renovada”. O documento é um sinal de comprometimento do governo brasileiro em ajudar países que enfrentam dificuldades para alcançar os índices de redução da mortalidade na infância propostos nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODB).
Rede Cegonha – A Rede Cegonha orienta as mães, durante o pré-natal, sobre como amamentar seu bebê, a importância do aleitamento exclusivo até os seis meses de vida e sobre continuar amamentando a criança até os dois anos ou mais. A Rede Cegonha também traz em suas ações a promoção da amamentação na primeira hora de vida e o fortalecimento do vínculo mãe/bebê por meio do contato pele a pele logo após o nascimento. O primeiro ano de funcionamento da estratégia também permitiu a redução de 21% dos óbitos maternos.
Gabriella Vieira / Blog da Saúde

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