quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Cidade inteligente precisa de agente integrador

 http://www.uppsocial.org/
Cidade inteligente precisa de agente integrador:
A presidente do Instituto Pereira Passos, Eduarda La Rocque, participou na semana passada de uma mesa redonda sobre cidades sustentáveis promovida pelo 15º Etransport, congresso sobre transporte de passageiros da Fetranspor que teve como tema “Mobilidade Inteligente”. No encontro, Eduarda apresentou o planejamento da UPP Social, coordenada pelo instituto, para aumentar o grau de integração da cidade.
Eduarda apresentou o IPP como um agente integrador também de políticas públicas que podem viabilizar a redução de desigualdades. “Depois dos processos de pacificação, descobriu-se que precisávamos de mais informações sobre as áreas para poder levar serviços de forma adequada. Para se ter uma ideia, a densidade demográfica média no município do Rio é de aproximadamente 100 habitantes área territorial, nas áreas pacificadas essa média sobe para 300 e só na Rocinha o número é de 800”, comentou.
Para o sucesso do programa, a presidente do IPP destacou a importância do que chama de PPP3, parcerias público-privada com o terceiro setor, organizações sem fins lucrativos e não governamentais.
O coordenador da Rede Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, Maurício Broinizi, falou sobre o programa Cidades Sustentáveis, que tem o objetivo de oferecer ferramentas para que as cidades brasileiras se desenvolvam de forma econômica, social e ambientalmente sustentável. Ele disse que uma agenda completa sobre sustentabilidade urbana, com  indicadores e bons exemplos nacionais e internacionais, foi oferecida aos candidatos à prefeituras nessas eleições. Durante a campanha, eles assinaram uma carta-compromisso com o programa.
“Apresentamos aos candidatos boas práticas, na Europa e no país. São referências para contribuir com os nossos planejamentos locais. Uberlândia, por exemplo, é uma cidade com transporte público 100% acessível. O que aconteceu? O número de portadores de necessidades especiais com carteira assinada subiu consideravelmente. O número de pessoas com de necessidades especiais empregas está estimado em 10 mil pessoas nessa cidade”, ilustrou Maurício Broinizi.
A vice-presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Mariana Meirelles, apresentou uma projeção do país em 2050 em termos de mobilidade urbana. A apresentação mostrou um cenário otimista, com um Brasil de cidades integradas, uma potência verde com 260 milhões de pessoas vivendo com qualidade. Segundo o exercício do CEBDS, graças ao legado da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, até 2020 o país e principalmente o Rio de Janeiro darão um salto em mobilidade urbana. “O Rio de Janeiro está evoluindo. Ainda tem um longo caminho a percorrer. Precisamos enriquecer esses bancos de ações no país. Tudo passa por uma mudança de cultura”, disse Mariana.
A gerente de Responsabilidade Social da Fetranspor, Márcia Vaz, expôs a atuação de sua área em todo o estado do Rio. O encontro foi mediado por Alda Marina Campos, do Instituto Pares.

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