A alimentação tem um papel importante na relação pais e filhos, desde o recém-nascido até o adolescente.
O ato de comer não é somente para saciar a fome, proporciona a comunicação e a troca.
A primeira relação da criança é formada pelo ato da nutrição, quando é totalmente dependente da mãe que o alimenta, estabelece com esta uma relação íntima e significativa.
O contexto da amamentação proporciona à criança não somente a sensação gustativa e olfativa, mas também a tátil, acolhido nos braços da mãe o bebê toca os lábios no seio. Esse é um momento complexo, onde o ato de alimentar assume significados psicológicos.
O leite é associado com as sensações de bem-estar, serenidade e afeto que permeiam esse contato, tornando a experiência da refeição agradável.
As mães por se envolverem também nesse contato, uma vez que alimentar o filho é de grande importância para elas, sentem-se mal quando a criança rejeita o seio, a mamadeira ou a comida. A mãe pode denotar mais que preocupação pela falta de apetite do filho, gera um sentimento de angústia, considerando a relação desenvolvida através da experiência alimentar.
O sentimento de segurança interior sobre o qual constrói a personalidade advém do período da amamentação. Como a criança é totalmente dependente da mãe durante esta fase, ela precisa estar bem psicologicamente para desempenhar seu papel, a fim de que a relação não sofra conseqüências futuras.
As dificuldades e as tensões da mãe são sentidas pelo bebê através do tom de voz, da forma como o segura e carrega. A pressa e a indiferença por parte da mãe podem influenciar na relação.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
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