sábado, 1 de dezembro de 2012

FIQUE SABENDO - Miguel Couto contará com 225 leitos de retaguarda

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta sexta-feira (30), duas portarias para abertura de 225 leitos de retaguarda, sendo 65 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para o Hospital Miguel Couto. A unidade é referência no atendimento de urgência, emergência e ambulatorial no Rio de Janeiro. A ampliação será possível com o repasse total de R$ 31,9 milhões aos hospitais de Jacarepaguá (R$ 13,5 milhões) e da Barra (R$ 18,4 milhões), que irão disponibilizar esses leitos ao Miguel Couto.
“Os leitos de retaguarda terão um papel importante porque também vão desafogar emergências de outros hospitais do Rio de Janeiro. Isso ajuda a cumprir uma prioridade do programa: melhorar a qualidade do atendimento à população”. Com a estratégia de contratação de novos leitos, o Ministério da Saúde pretende melhorar a qualidade do atendimento, reduzir o tempo de espera do paciente por atendimento e reorganizar as redes de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
No Hospital da Barra serão disponibilizados 85 leitos de enfermaria clínica de retaguarda e 40 leitos de UTI. Para isso, o Ministério da Saúde fará o repasse anual de R$ 18,4 milhões. Já no Hospital de Jacarepaguá funcionarão 75 leitos de enfermaria clínica de retaguarda e 25 leitos de UTI. Para garantir esses leitos, o hospital receberá do Ministério da Saúde repasse de R$ 13,5 milhões por ano. Os 225 novos leitos devem ser ativados até 90 dias após a publicação da portaria.
Ainda no Hospital Miguel Couto, o ministro da Saúde irá inaugurar nova sala de classificação de emergência e entregar 56 novos equipamentos. A unidade receberá mais R$ 4 milhões para aquisição de novos monitores cardíacos, camas elétricas, macas-carro e mesas cirúrgicas radiotransparentes. Ao todo, o hospital recebeu R$ 7,8 milhões de recursos para garantir a assistência e ampliação dos serviços.
Foto: Erasmo Salomão – ASCOM/MS
Redução e monitoramento – Como um dos resultados da implantação da estratégia S.O.S. Emergências do Ministério da Saúde, o Miguel Couto registrou redução da taxa de ocupação de 106% para 65%. O Ministério da Saúde também já liberou recursos para requalificação e abertura de novos leitos. Atualmente, o hospital conta com 436 leitos, sendo 74 de urgência e outros 48 leitos de retaguarda. E há previsão de abertura de 15 leitos de UTI no próprio hospital.
Com a inauguração da nova unidade de Coordenação de Emergência Regional (CER), em julho, foi possível verificar a redução do número de pacientes com menor gravidade na emergência do Hospital Miguel Couto. Estes pacientes estão sendo atendidos pela coordenação.
O Ministério da Saúde mantém ainda o monitoramento diário e contínuo dos indicadores, resultados e ações do S.O.S. Emergências por intermédio de sistema informatizado e da atuação dos apoiadores dentro dos hospitais. E já disponibilizou o sistema de vídeo-monitoramento para acompanhamento do fluxo de pacientes na entrada da emergência do hospital.
Recursos – O hospital já recebeu o recurso anual de R$ 3,6 milhões destinado pelo Ministério da Saúde ao S.O.S. Emergências para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência. Além disso, o hospital conta com mais R$ 200 mil para apoio à informatização.
O S.O.S Emergências é uma ação estratégica do Ministério da Saúde, em conjunto com os gestores locais (estaduais e municipais), lançada em 2011 para qualificar o atendimento nas principais emergências do país. Além do hospital Miguel Couto, mais 11 hospitais de grande porte integram a estratégia nas seguintes localidades: Goiânia (GO), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Brasília (DF), São Paulo (SP), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ), Ananindeua (PA) e Porto Alegre (RS).
Todos os hospitais selecionados são referências regionais, possuem pronto-socorro e realizam grande número de internações e atendimentos ambulatoriais. A meta é que – até 2014 – a estratégia atinja os 40 maiores prontos-socorros brasileiros, em 26 estados e no Distrito Federal.
Fonte: Ubirajara Rodrigues e Lívia Nascimento / Agência Saúde

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