sábado, 1 de dezembro de 2012

Saúde realiza testagem gratuita de sífilis, HIV e hepatites

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Saúde realiza testagem gratuita de sífilis, HIV e hepatites:

O Ministério da Saúde, em parceria com estados, municípios e sociedade civil, está realizando uma mobilização nacional para testagem de sífilis, HIV e hepatites virais (B e C). Todas as pessoas que desejarem fazer os testes devem procurar as unidades da rede pública e os CTAs (Centros de Testagem e Aconselhamento) neste sábado (01/12/2012) —  data em que é comemorado o Dia Mundial de Luta contra a aids.
O resultado do teste, que precisa de apenas uma gota de sangue para ser realizado, sai em 30 minutos. A pessoa recebe aconselhamento antes e depois do exame e, em caso positivo, é encaminhada para o serviço especializado.
A campanha serve para alertar sobre a importância do diagnóstico precoce, com ampliação do acesso da população aos testes rápidos nas unidades básicas de saúde. Segundo a PCAP (Pesquisa de Comportamentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira), a realização de testagem de HIV passou de 20% em 1998 para quase 40% na população adulta brasileira em 2008.
Quando a doença é detectada rapidamente, o tratamento com antirretroviral começa mais depressa e isso ajuda a aumentar a sobrevida do paciente. Cerca de 70% dos pacientes com aids no País estão vivendo mais por conta do uso regular dos medicamentos.
“Quando a pessoa faz o diagnóstico precoce e inicia o tratamento medicamentoso, o risco de desenvolver aids é praticamente zero”, diz o infectologista Esper Kallás, professor da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).
De acordo com dados do Ministério da Saúde, houve queda de 12% no coeficiente de mortalidade da aids. Para cada 100 mil habitantes, a taxa de óbitos era de 6,3 em 2000 e caiu para 5,6 em 2011. “Desde 1998, quando os testes ficaram mais acessíveis e os medicamentos antirretrovirais passaram a ser distribuídos gratuitamente, foi possível notar como a sobrevida dos pacientes aumentou. Era comum ver inúmeras pessoas com doenças decorrentes da aids lotando os corredores dos hospitais. Hoje em dia essa quantidade diminuiu muito”, diz Kallás.

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