terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Atendimento em tempo adequado será obsessão na Saúde, diz Padilha

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em seu discurso de posse disse que uma das suas prioridades de gestão será garantir o atendimento de qualidade à população e em tempo adequado para o tratamento do paciente. Padilha também reforçou que trabalhará na promoção da saúde e na prevenção de doenças, para atender  aos quatros pedidos para a saúde feitos pela presidenta Dilma Rousseff.

“A grande reclamação das pessoas é exatamente a demora, a espera. Tenho como ministro da Saúde uma obsessão: colocar no centro do planejamento das ações em Saúde neste País um esforço de perseguir a garantia do acolhimento de qualidade em tempo adequado às necessidades das pessoas”, afirmou o ministro Padilha, na cerimônia em que recebeu formalmente o comando do Ministério pelas mãos de seu antecessor, José Gomes Temporão.

Padilha propôs a definição de um indicador nacional sobre a qualidade do acesso aos serviços de saúde e a definição de um mapa nacional das necessidades em saúde, que auxiliasse o monitoramento da situação em todo o País.

O novo gestor do Ministério da Saúde convocou ainda sua equipe, secretários municipais e estaduais, prefeitos, governadores e sociedade: “Nós temos plena consciência da importância do SUS, mas temos o sentimento de que a saúde não está no centro da agenda de desenvolvimento deste País. Este é um desafio para todos nós”.

Na avaliação do ministro Padilha, a própria presidente da República, Dilma Rousseff, já deu demonstrações claras de que a saúde será uma prioridade do governo federal ao incluir em seu discurso de posse a consolidação do Sistema Único de Saúde como prioridade.

Quatro pedidos

Ao novo ministro da Saúde, a presidente da República fez quatro pedidos formais. O primeiro deles é uma atenção à Saúde da Mulher e da Criança, o que inclui a constituição da Rede Cegonha - que leva em conta os cuidados desde a gestação até os primeiros anos de vida da criança – e um esforço de prevenção, reabilitação e cuidado relacionado ao câncer de mama e de colo de útero.

A presidente também incumbiu o ministro Padilha de oferecer, por meio do Programa Farmácia Popular, medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, além de um cuidado prioritário em relação à implantação de UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento 24 Horas) em todo o Brasil, sem deixar de lado a importância da formação e fixação de profissionais.

“Implantar UPAs sem perder a dimensão da promoção da saúde e da atenção primária. Implantar UPAs não significa um descompromisso com o esforço da promoção da saúde, nem negligenciar ou abandonar equipamentos de saúde que estados e municípios já tenham”, disse o ministro Alexandre Padilha.

Dilma pediu ainda um esforço nacional de mobilização contra a dengue, assim como o enfrentamento ao crack. “Esse não é um desafio só da área da Saúde, envolve outros segmentos. Mas se a Saúde não liderar, não protagonizar as ações de prevenção, de tratamento, de reabilitação, reinserção social, vamos perder a oportunidade de interromper o avanço desse problema”, afirmou o ministro.

Fonte: Agência Brasil

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