Terça-feira, 15 de março de 2011 - 11:18
Os comentários dos alunos sobre o que faziam quando não estavam na escola estimulou a professora Taíz Helene Valenzuela a pesquisar atividades prazerosas, que eles sentissem vontade de fazer quando chegassem em casa. Docente da rede municipal de ensino do município de Paragominas, a cerca de 300 Km de Belém, no Pará, ela implementou como tarefa escolar o hábito de assistir filmes.
Em uma reunião, a coordenadora pedagógica propôs que Taíz Helene, por um bimestre e com o acompanhamento dela, começasse a pedir aos alunos que assistissem, como dever de casa, determinados filmes e depois relatassem aos colegas o que haviam compreendido. Uma das películas que os estudantes tiveram que assistir foi A Era do Gelo, para que pudessem perceber temas como mudanças climáticas.
De acordo com a professora, que dá aulas em uma turma do quarto ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Associação da Paz, as atividades extraclasse sempre eram respaldadas dentro do tema da aula. E apesar dos resultados terem fluído com muito mais eficiência, não foi fácil implantar a nova sistemática de dever de casa. “Os pais reclamaram, tivemos que fazer reuniões para explicar a nova dinâmica das aulas, mostrando sempre a importância da participação da família na vida escolar do educando”, diz a professora, que é formada em pedagogia e cursa atualmente licenciatura em computação.
Segundo ela, tanto as atividades desenvolvidas na sala de aula quanto as que são solicitadas para serem feitas fora da escola são diversificadas: “com isso os educandos estão sendo preparados para o avanço tecnológico da educação”, justifica. Taís Helene acredita que, ao trabalhar dessa forma, pode perceber que o conhecimento adquirido ficou mais fácil. “Houve muitas reclamações, mas quando o resultado foi mostrado aos pais, no fim do bimestre passado, eles ficaram bem impressionados”, adianta. E hoje em dia, quando ela fala em atividade diferenciada, a aceitação é bem maior.
Taíz Helene atua no magistério desde 1995, quando começou a fazer estágio. “A diretora da escola onde estagiei percebeu que gostava muito de fazer coisas diferentes e me chamou para assumir uma sala de Jardim II. Desde então, não parei mais”, finaliza.
Fátima Schenini
Leia outras notícias no Jornal do Professor
Em uma reunião, a coordenadora pedagógica propôs que Taíz Helene, por um bimestre e com o acompanhamento dela, começasse a pedir aos alunos que assistissem, como dever de casa, determinados filmes e depois relatassem aos colegas o que haviam compreendido. Uma das películas que os estudantes tiveram que assistir foi A Era do Gelo, para que pudessem perceber temas como mudanças climáticas.
De acordo com a professora, que dá aulas em uma turma do quarto ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Associação da Paz, as atividades extraclasse sempre eram respaldadas dentro do tema da aula. E apesar dos resultados terem fluído com muito mais eficiência, não foi fácil implantar a nova sistemática de dever de casa. “Os pais reclamaram, tivemos que fazer reuniões para explicar a nova dinâmica das aulas, mostrando sempre a importância da participação da família na vida escolar do educando”, diz a professora, que é formada em pedagogia e cursa atualmente licenciatura em computação.
Segundo ela, tanto as atividades desenvolvidas na sala de aula quanto as que são solicitadas para serem feitas fora da escola são diversificadas: “com isso os educandos estão sendo preparados para o avanço tecnológico da educação”, justifica. Taís Helene acredita que, ao trabalhar dessa forma, pode perceber que o conhecimento adquirido ficou mais fácil. “Houve muitas reclamações, mas quando o resultado foi mostrado aos pais, no fim do bimestre passado, eles ficaram bem impressionados”, adianta. E hoje em dia, quando ela fala em atividade diferenciada, a aceitação é bem maior.
Taíz Helene atua no magistério desde 1995, quando começou a fazer estágio. “A diretora da escola onde estagiei percebeu que gostava muito de fazer coisas diferentes e me chamou para assumir uma sala de Jardim II. Desde então, não parei mais”, finaliza.
Fátima Schenini
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Já tive a oportunidade de trabalhar com os jovens paraenses, os dois anos que trabalhei pela SEMEC de Altamira/PA, foram muito gratificante. Um filme que utilizei para discussão em grupo foi : Diamantes de sangue, que fala entre outras coisas, sobre a exploração humana e mineral em Serra Leoa.Pedi para que os alunos depois do filme listassem semelhanças do filme com a realidade da sua região. A atividade deu tão certo, que escolhemos outros títulos para a discussão.
ResponderExcluirJoice, que bacana.
ResponderExcluirA gente sente na sua narrativa o quanto esta atividade foi importante pra você e seus alunos.
Parabéns!!!