FONTE: O DIA
Casos de transmissão do vírus mais forte aumentam, em média, 38% ao ano na África
Rio - O aumento da transmissão de um tipo de HIV mais resistente a medicamentos
está preocupando a comunidade internacional. O tema foi discutido na
18ª Conferência sobre Retrovírus e Doenças Oportunistas, em Boston.
Segundo um estudo da PharmAcess, fundação alemã que oferece tratamento
da Aids na África subsaariana, os casos de transmissão do HIV resistente
aumentam, em média, 38% a cada ano. No Brasil, a prevalência do
“super-HIV” varia de 5% a 15%, segundo pesquisa coordenada pela
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Segundo o estudo da Unifesp, os tipos de HIV resistentes encontrados nas amostras brasileiras são principalmente resistentes aos antirretrovirais básicos de primeira linha — indicados aos pacientes que iniciam o tratamento. Algumas regiões do Brasil têm prevalência mais alta do supervírus do que a média: em Salvador, 19,1% das transmissões recentes são do vírus resistente. Em Santos, correspondem a 12,8%. Já em Brasília, os casos provocados por vírus resistente a medicamentos representam 10,6%.
Para minimizar o risco de desenvolvimento e multiplicação deste tipo de HIV mais resistente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que os centros de saúde acompanhem os pacientes em tratamento contra Aids para incentivar a adesão ao tratamento, o que diminui o risco do vírus se tornar resistente. A organização recomenda ainda que não haja interrupção da distribuição de medicamentos.
Resistência pode ser transmitida
Uma pessoa soropositiva, portadora de um vírus resistente, pode transmiti-lo a outra porque ele não é atenuado por medicamentos. O receptor começará o tratamento prejudicado. De acordo com o Ministério da Saúde, hoje, cerca de 5 mil pacientes no Brasil estão contaminados por vírus resistentes a algumas medicações. E entre 10% e 15% deles têm o vírus resistente a todos os medicamentos disponíveis.
“A resistência é preocupante. No Brasil, o índice é de 10%, mas, em alguns países da Europa, chega a 40%”, diz Ronaldo Hallal, coordenador de Cuidado do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Segundo o estudo da Unifesp, os tipos de HIV resistentes encontrados nas amostras brasileiras são principalmente resistentes aos antirretrovirais básicos de primeira linha — indicados aos pacientes que iniciam o tratamento. Algumas regiões do Brasil têm prevalência mais alta do supervírus do que a média: em Salvador, 19,1% das transmissões recentes são do vírus resistente. Em Santos, correspondem a 12,8%. Já em Brasília, os casos provocados por vírus resistente a medicamentos representam 10,6%.
Para minimizar o risco de desenvolvimento e multiplicação deste tipo de HIV mais resistente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que os centros de saúde acompanhem os pacientes em tratamento contra Aids para incentivar a adesão ao tratamento, o que diminui o risco do vírus se tornar resistente. A organização recomenda ainda que não haja interrupção da distribuição de medicamentos.
Resistência pode ser transmitida
Uma pessoa soropositiva, portadora de um vírus resistente, pode transmiti-lo a outra porque ele não é atenuado por medicamentos. O receptor começará o tratamento prejudicado. De acordo com o Ministério da Saúde, hoje, cerca de 5 mil pacientes no Brasil estão contaminados por vírus resistentes a algumas medicações. E entre 10% e 15% deles têm o vírus resistente a todos os medicamentos disponíveis.
“A resistência é preocupante. No Brasil, o índice é de 10%, mas, em alguns países da Europa, chega a 40%”, diz Ronaldo Hallal, coordenador de Cuidado do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
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