quarta-feira, 7 de março de 2012

OMS atualiza política de tratamento da tuberculose em pacientes com HIV

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OMS atualiza política de tratamento da tuberculose em pacientes com HIV:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou na sexta-feira (02/03) uma política atualizada sobre prevenção conjunta, diagnóstico e tratamento de tuberculose e HIV/aids. Estima-se que 910 mil vidas foram salvas em seis anos por causa das orientações para que as pessoas que vivem com HIV/AIDS se protejam contra a tuberculose.A tuberculose é uma das principais causas de morte entre pessoas que vivem com HIV/AIDS por causa do enfraquecimento do sistema imunológico, tornando-as muito mais suscetíveis à infecção.


“O [novo] quadro é o padrão internacional para a prevenção, cuidados e tratamento de pacientes para reduzir mortes pela tuberculose e HIV; temos fortes indícios de que ele funciona”, disse o diretor da Parceria Pare a Tuberculose, Mario Raviglione. Alguns exemplos desta nova política são testes de rotina de HIV para os pacientes, incluindo parceiros e membros da família, com tuberculose ou com sintomas da doença; compra de medicamentos específicos e o uso de métodos comprovados de prevenção da tuberculose em pacientes com HIV.


Mais de 100 países estão realizando testes de HIV em mais de 50% dos seus pacientes com tuberculose. O progresso tem sido especialmente notável na África, onde o número de países que fazem esse teste aumentou de cinco em 2005 para 31 em 2010. No entanto, o número de pacientes coinfectados com tuberculose e HIV aumentou de 36% para 46% durante o período de cinco anos.


Ações colaborativas – O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais vem trabalhando, com o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), em ações colaborativas de tuberculose e HIV, para o controle da coinfecção. Para isso, conta com os recursos do Fundo Global, parceria público-privada dedicada a captar e desembolsar recursos adicionais para prevenção e tratamento do HIV/aids, tuberculose e malária.


Dez estados prioritários, que concentram casos da coinfecção, têm sido os alvos das ações: Rio Grande do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, São Paulo, Pernambuco, Amazonas, Maranhão e Bahia.


Fonte: Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

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